Quem tem medo do Imposto Rosa?

Você já deve ter passado pela experiência de chegar em um supermercado ou farmácia e, se deparar com sessões de cosméticos divididas entre masculinas e femininas, certo?

Deve ter observado também, que o que é destinado à mulheres, tem um preço consideravelmente mais elevado

Sabe os aparelhos de barbear que são classificados como masculinos ou femininos, quando na verdade a única coisa que os diferencia é a cor?

De acordo com o Departamento de Assuntos do Consumidor de NY, o rosa será 13% mais caro do que o azul. E você mulher que lute bem muito pra ter um “aparelho feminino”! 

Pois é! O nome dessa inadequação é Imposto Rosa, que não é necessariamente um imposto, mas uma espécie de fenômeno e, não passa de uma invenção para deixar mulheres cada vez mais pobres e dependentes, venhamos e convenhamos!

De acordo com dados levantados em 2019 pelo IBGE, nós ganhamos 77,7% do salário dos homens, então por que será que a gente paga 12,3% a mais em bens e serviços?

Chocando um total de ZERO pessoas, não existe nenhuma explicação coerente.

Vocês não achavam que isso fosse apenas uma infeliz coincidência, né? É engraçado como as coincidências infelizes geralmente recaem sobre mulheres, negros, homossexuais

Já existe um projeto de lei proposto pelo Senador Jorginho Mello, que tem como objetivo criar a Semana Nacional de Mobilização, Conscientização e Estímulo à campanha contra o imposto rosa, porém, o PL está aguardando a designação do delator desde o dia 24/11/2021.

Se é um fato, que shampoos e condicionadores podem chegar a ser 48% mais caros por estarem dentro de uma embalagem cor de rosa com lacinhos, bom… você não vai lavar o cabelo com a embalagem, vai?

Entenda que nunca foi pra “revelar a deusa em você” e sim, pra te deixar cada vez mais consumista e sem dinheiro, sem possibilidades de fazer acontecer.

Nossa forma de consumir, está mudando. Mas, será que não devemos prestar mais atenção à forma como somos facilmente manipuladas por esse mercado

A influencer Thai de Melo Bufrem, foi a inspiração para escrever esse texto, pois é impossível falar em imposto rosa, sem antes pensar em liberdade.

Essa mulher fina, elegante e sincera, conta abertamente e como forma de incentivo, o que a levou a conseguir o primeiro emprego aos 30 anos e, foi a partir daí que Thai se viu “CEO da própria vida”. Ela nos ensina que sempre há tempo de contar a própria história, mas que pra isso, também é necessário assinar o próprio cheque (ou fazer o próprio pix).

Não poderemos contar nossas histórias, se amordaçadas pelo cartão de crédito do homem que nos banca e, nossa história contada por outrem, pode ter o modo que o narrador quiser.

Escolha o melhor pra você, e enquanto isso, construa seu império.

Quem escreve

Sou modelo, faço arte, escrevo textos e bato papo aleatório nas redes sociais.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

[instagram-feed]